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Especialidades
Dependência Química

      “O homem que, para esquecer uma infelicidade, diverte-se ou tenta anestesiar-se pela narcotização não resolve nenhum problema, não acaba com uma infelicidade; acaba, sim, e simplesmente, com uma conseqüência da infelicidade: o mero estado afetivo de desprazer.”

(Frankl, V.E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Petrópolis: Vozes, 1999)

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      A Dependência Química está classificada pela Associação Psiquiátrica Americana (APA), como Dependência de Substâncias e caracteriza-se pela manutenção do uso de uma substância psicoativa (álcool, maconha, cocaína, alucinógenos, anfetaminas, entre outras) por alguém que apresente problemas de ordem fisiológica ou social relacionados a esse uso.

      Os sintomas de Dependência são similares entre os vários tipos de drogas de preferência, contudo, variam em intensidade, são menos evidentes ou não se manifestam em alguns casos.

      A grande maioria das pessoas que desenvolve a Dependência apresenta um forte impulso subjetivo para usar a substância, a chamada “fissura”. Outro critério para diagnóstico é o desenvolvimento de tolerância, que corresponde a uma diminuição do efeito da substância no organismo com o passar do tempo, o que leva o indivíduo a consumir doses cada vez maiores.

      Também a reação à abstinência, a interrupção do uso da droga, é observada para que se considere o indivíduo como dependente químico. Os sintomas de abstinência variam de acordo com a substância utilizada.

      No entanto, algumas outras características devem estar presentes para que se feche o diagnóstico, como o consumo da substância em maiores quantidades ou por um período mais longo do que de início se pretendia, o desejo de abandonar ou reduzir o uso e a frustração nas tentativas ou o gasto de muito tempo obtendo a substância, usando-a ou recuperando-se de seus efeitos, o que em geral provoca uma desorganização em outras áreas da vida da pessoa, como na família e no trabalho.

      As atividades sociais, em geral, cada vez mais passam a girar em torno da droga e apesar de admitir os problemas decorrentes do uso, a pessoa apresenta dificuldade para interrompê-lo.

      Desenvolvida em parceria ao acompanhamento psiquiátrico - para intervenção medicamentosa, de acordo com a avaliação médica - a Terapia Cognitivo-Comportamental aplicada à dependência química possibilita ao paciente o desenvolvimento da motivação para interromper o uso de substâncias, auxiliando-o na atribuição de significados positivos para a abstinência; a reconhecer e prevenir os sinais de recaída; a reestruturar o seu processo cognitivo e emocional frente às suas experiências de vida; a modificar padrões disfuncionais de comportamento e a treinar habilidades para melhor interação nas suas relações interpessoais.

Ciúme Patológico