O Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro, 2006)
Ofélia é uma menina de 10 anos que vive na Espanha, na década de 40, num período que se segue a Guerra Civil. Seu padastro é um oficial fascista que reprime com violência os atos dos rebeldes que ainda lutam pela liberdade. A mãe, grávida, sofre com a frieza e com os maus-tratos do marido que se estendem também a Ofélia.
Presa nesta realidade que assusta, Ofélia descobre o acesso a um gigantesco labirinto e adentra em mundo que muito se assemelha ao das fábulas que a menina costuma ler. Percorrendo um caminho cheio de fantasia e de enigmas, ela cruza com o Fauno, uma figura mítica que corresponde a uma mistura de homem e bode, que lhe revela uma outra identidade: Ofélia seria a filha desaparecida do rei das fadas, e portanto, uma princesa, mas para recuperar o reino do pai ela terá que executar três tarefas.
O diretor de “O Labirinto do Fauno”, Guilhermo Del Toro, não deixa claro o que é realidade ou fantasia no caminho que Ofélia percorre. A história nos aparece pela ótica da menina, que acredita no mundo mágico que encontra. Essa confiança na realidade do labirinto é o que permite que Ofélia sobreviva em meio a tanta frieza. A fantasia, o lugar da imaginação, é o labirinto através do qual podemos encontrar uma realidade releta de símbolos e de personagens que nos apresentam a vida real de uma forma que não nos assuste tanto, ou que ao mesmo tempo que assuste nos forneça as armas pelas quais podemos nos defender.
O filme, cujo trailler você pode conferir abaixo, foi sugerido por um dos usuários da Clínica Tânia Houck e leitor do Espaço Conhecer.
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