O curioso caso de Benjamin Button (Fischer, 2008)

“…porque o tempo é uma invenção da morte, não o conhece a vida verdadeira, em que basta um momento de poesia, para nos dar a eternidade inteira”.

(Mário Quintana)

Baseado em um conto de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), publicado na década de 20, O curioso caso de Benjamin Button conta a história de um menino que nasce com a aparência de um velhinho e que rejuvenesce com o passar do tempo até chegar ao fim da vida com as feições de um bebê.

O filme nos coloca diante da possibilidade de viver a vida com um corpo que a cada dia ganha mais energia e vitalidade. O filme é longo, e a cada momento descreve as aventuras enfrentadas por Benjamin em seu percurso atípico, mas é caregado de momentos cheios de poesia, que nos levam a repensar a relação que estabelecemos com o tempo e com a forma que nos relacionamos com ele durante os anos em que vivemos.

Este desejo que às vezes nos toma de parar o tempo ou de fazê-lo voltar para trás, nos impede de experimentar o presente, percebendo o verdadeiro significado de envelhecer – e não esse que nos vendem os comerciais de produtos de beleza.

O trailer do filme pode ser encontrado no You Tube. Abaixo veja uma das cenas mais interessantes do filme, sobre a forma como a vida de cada um se cruza, e aprecie também algumas palavras de uma das últimas cenas do filme…

“Algumas pessoas nascem para sentarem na beira do rio… Algumas são atingidas por raios…Algumas tem ouvido para música… Algumas são artistas… Algumas nadam… Algumas entendem de botões… Algumas conhecem Shakespeare… Algumas…são mães! E algumas pessoas…dançam!”

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