Pesquisa associa longevidade a equilíbrio emocional
Um estudo longitudinal desenvolvido por pesquisadores Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, nos EUA, concluiu que pessoas calmas, socialmente ativas e que praticam atividades físicas tendem a viver mais. Os resultados foram obtidos por meio do acompanhamento de 2.300 pessoas por um período de mais de 50 anos e publicados no periódico científico Psychosomatic Medicine.
A pesquisa mostrou que estabilidade emocional, organização, disciplina, maior consciência sobre o que ocorre ao seu redor (analisar a vida de forma mais tranquila) e reservas financeiras (feitas durante sua juventude) são indicativos de longevidade. Da mesma forma, raiva, instabilidade de humor, ansiedade e depressão contribuem para uma vida pior na velhice ou até mesmo para uma vida mais curta.
Os dados publicados estão de acordo com os de outros estudos do gênero. O importante para aqueles que apresentam características como irritabilidade e alterações de humor é procurar mudar o estilo de vida buscando atividades prazerosas, dedicando mais tempo ao lazer e aos contatos sociais. Em geral, a dedicação quase que exclusiva ao trabalho, em especial em situações de estresse e pressão colaboram para a diminuição da qualidade de vida.