O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) configura-se pela presença de pensamentos, frases, idéias ou impulsos que tomam a consciência de forma voluntária ou involuntária, dos quais o individuo, tem dificuldade em livrar-se, e que são chamados de obsessões.
  A pessoa que sofre com o transtorno, procura evitar estes pensamentos ou neutralizá-los por meio de comportamentos repetitivos ou estereotipados – como lavar as mãos, dizer uma seqüência de palavras ou praticar uma série de movimentos, repetidas vezes - que recebem o nome de compulsões ou rituais.
Com o desenvolvimento do transtorno, as atividades diárias, sociais e profissionais da pessoa vão ficando prejudicadas devido à frequência com que se sente impelida a realizar determinados rituais e até mesmo pela evitação de certos ambientes. Os sintomas, em geral, aparecem durante a adolescência, mas podem estar presentes já na infância.
O tratamento é realizado através de intervenções psiquiátricas, com o uso de medicamentos, acompanhadas de psicoterapia.
A Terapia Cognitivo-Comportamental tem se mostrado bastante eficaz no tratamento do TOC. O terapeuta, nesta abordagem, mescla o uso de técnicas comportamentais, que visam diminuir os comportamentos estereotipados ou rituais, e de técnicas cognitivas, como as de identificação dos pensamentos automáticos e correção de crenças disfuncionais.